A inteligência artificial tem revolucionado diversos setores ao prometer eficiência, redução de custos e agilidade em processos tradicionalmente manuais. No campo da tradução técnica e tradução certificada, suas aplicações parecem especialmente vantajosas para empresas e indivíduos que buscam rapidez. Contudo, essa conveniência esconde uma realidade perigosa e potencialmente danosa quando aplicada indiscriminadamente.
Recentemente, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina expôs claramente esses riscos ao multar um advogado que utilizou jurisprudência falsa, gerada por inteligência artificial, em um recurso judicial. As decisões citadas simplesmente não existiam, o que resultou em consequências jurídicas graves. Este exemplo ilustra drasticamente as limitações da tecnologia diante da complexidade do direito.
Na realidade, documentos jurídicos exigem tradução técnica meticulosa, onde cada termo carrega implicações legais específicas. Enquanto a IA depende de padrões estatísticos e probabilidades, o direito exige precisão absoluta e responsabilidade profissional. Por exemplo, um único termo mal interpretado ou uma cláusula imprecisa pode levar à nulidade de um contrato milionário, ou até a consequências penais.
Além disso, a ausência de responsabilidade civil por parte de sistemas automatizados cria um vazio perigoso que nenhuma empresa ou profissional pode ignorar. Portanto, os ricos e consequências da IA nas traduções jurídicas podem ser extremamente custosas e representa um risco inadmissível, expondo projetos e operações a falhas irreparáveis.
Por que a inteligência Artificial Falha em Traduções Complexas
Geração de Conteúdo Fictício (“Alucinações”):
Ferramentas de IA inventam citações e jurisprudências inexistentes. Em traduções juramentadas, termos jurídicos complexos são frequentemente distorcidos, alterando radicalmente o sentido de contratos e petições.
Incapacidade de Contextualização Jurídica:
A IA não compreende nuances culturais nem hierarquias legais. Traduções técnicas literais geram inconsistências que anulam a validade de documentos perante tribunais.
Falta de Responsabilidade Legal:
Tradutores juramentados, certificados e técnicos assumem responsabilidade civil e penal por seus trabalhos. A IA não pode ser responsabilizada por erros, deixando empresas vulneráveis a disputas judiciais.
Riscos e Consequências da IA nas traduções: O Caso Real e Alerta do TJSC
Tivemos um caso emblemático no que diz respeito à tradução indevida por IA. De fato, no TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), um advogado apresentou jurisprudência falsa gerada por IA, com citações totalmente fictícias.
Por consequência, este caso revela limitações críticas: ferramentas generativas distorcem termos técnicos e ignoram nuances entre sistemas legais. Além disso, erros em tradução técnica geram consequências reais, incluindo nulidade de contratos e perdas financeiras.
Posteriormente, o tribunal foi claro: profissionais mantêm responsabilidade integral por conteúdo jurídico, mesmo quando gerado por IA. Desta forma, esta posição reforça que tecnologia não exime usuários do dever de verificação precisa em traduções juramentadas.
Na Zetta Translate, adotamos uma abordagem que equilibra inovação com segurança: nosso sistema avalia através do assistente o escopo do projeto, direcionando a tradutores e modalidades mais adequadas para ganhos de eficiência e custo-benefício. Sempre submetemos trabalhos à validação final de tradutores juramentados especializados. Portanto, esta camada humana garante precisão linguística e compreensão de nuances legais.
Conclusão
O caso de Santa Catarina deixa uma lição clara: a IA não substitui o rigor humano em traduções, seja ela simples, certificadas, técnicas ou juramentadas. Empresas que optam por soluções puramente automatizadas arriscam processos e sua credibilidade.
A escolha inteligente está na integração responsável de tecnologia e validação profissional. Na Zetta Translate, combinamos eficiência com a precisão de tradutores, garantindo tradução técnica com validade absoluta.
